quinta-feira, 31 de julho de 2008

Antônio Luiz, barãozinho.

Pra começar o blog sendo contraditório (nem tanto), vou evitar o fato de falar merda sobre um filme qualquer e indicar um livro bacana pra quem se interessa por spaghetti, gialli e etc.

Três caras se juntaram e resolveram biografar o "brasileiro" Anthony Steffen, ator de diversas pérolas do cinema B italiano. No IMDb, constam 67 títulos na carreira, sendo 24 deles entre 1964 e 70, período auge do spaghetti western.
Mas o bacana é que Steffen acompanhou todo o momento "fértil" da cultura cinematográfica italiana, pegando desde desastrosos épicos (que usavam sobras de cenários das produções norte-americanas rodadas na Itália) aos maravilhosos filmes de exploração sexual de mulheres presas, os famosos WIP. Em função disso, o livro é obrigado a parar e explicar todo um contexto do cinema mundial e seu reflexo na situação italiana, para então mostrar onde Steffen estava se metendo.

Assim, o livro ultrapassa o campo biográfico e (talvez) se torna o maior registro sobre o cinema popular italiano encontrado no Brasil. Além disso, nas páginas finais há a relação de todos os filmes citados na obra (são muitos) e informações adicionais sobre sua disponibilidade no Brasil. É lindo.

Lí de uma vez só, enquanto estava numa fila. E o bizarro é que eu era o primeiro da fila, mas isso é outra história.

Foto roubada do livro. Tem pouquíssima coisa do cabra na internet...

Daniel Camargo, Fábio Vellozo e Rodrigo Pereira.
"Anthony Steffen - A saga do brasileiro que se tornou astro do bangue-bangue à italiana".
Matrix Editora, 2007.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Mais uma vez

Já tentei manter alguns blogs pra falar de cinema, mas eu sempre enjoava de ficar escrevendo com certa regularidade e etc. Mas nesse aqui a coisa será diferente. Vou escrevendo o que tiver vontade, quando tiver vontade.

O título é referência óbvia ao primeiro western do grande Sergio Leone, filme que deu origem ao belo subgênero do spaghetti western. Aliás, o título não me deixa mentir: serão constantes os posts falando de cinema popular italiano. Ou não.

Enfim, breve postarei algo pra valer por aqui. E ilustrei esse post com o título de "Yojimbo", afinal, sem ele o filme do Leone não existiria.